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Queloide: Saiba o que é, como tratar e prevenir

A queloide é um problema que afeta milhares de pessoas, mas muita gente não sabe direito o que é, como tratar e se é possível prevenir o surgimento dessa cicatriz volumosa.

Criamos este artigo justamente para esclarecer todas as dúvidas sobre queloide. Abaixo, vamos te contar mais detalhes sobre o que é, tratamentos e o que você pode fazer para prevenir o desenvolvimento do queloide, que pode surgir em qualquer parte do corpo. Continue a leitura!

O que é queloide?

É comum que as pessoas acabem confundindo o queloide com uma bolha, mas na realidade trata-se de uma cicatriz volumosa causada pelo excesso de proteína (colágeno) na pele durante o processo de cicatrização.

A queloide surge depois que um problema já está curado. É como como se as células não soubessem a hora de parar de produzir tecido cicatricial novo para a pele que sofreu algum trauma ou ferimento, como incisões cirúrgicas, queimaduras, colocação de piercing, tatuagens, perfurações de vacinas, entre outros.

O tecido queloideano tem coloração avermelhada ou até mais escura, pode surgir tanto em homens quanto em mulheres e em qualquer parte do corpo, sendo mais comum na nuca, ombros, orelhas, centro do peito e em cicatrizes pós cirurgia.

Vale destacar, ainda, que o queloide não é nocivo a saúde ou contagioso, mas que pode afetar a autoestima e a autoconfiança das pessoas, pois muitas vezes acaba sendo difícil de esconder. Além disso, é possível que uma pessoa com queloide sinta sensibilidade na região da lesão.

Quais são os tratamentos para queloide?

É possível que algumas cicatrizes queloideanas reduzam de forma espontânea com o tempo e depois voltem a aparecer. Por isso, o primeiro passo para tratar queloide é procurar por um dermatologista de confiança. Existe uma série de tratamentos para queloide que podem ser realizados, mas o tipo vai depender de análise profissional que vai levar em conta diversos fatores, como: tamanho, origem da cicatriz e local.

Abaixo, selecionamos algumas opções de tratamentos para queloide:

Tratamento com laser

Essa técnica ajuda a reduzir a altura do queloide e faz com que a cor da lesão fique igual ao do resto do corpo. Na maioria das vezes, o tratamento com laser é realizado em conjunto com outros, como injeções de corticosteroide ou compressão.

Roupas de compressão

As roupas de compressão ajudam a diminuir a vascularização, o que faz com que a evolução do queloide pare. Geralmente, esse tipo de tratamento é indicado para pacientes que possuem queloides extensas.

Crioterapia

Nesse tipo de tratamento é utilizado nitrogênio líquido para congelar o queloide, de dentro para fora. Dessa maneira, a firmeza da lesão é reduzida, assim como o seu tamanho. Geralmente, a Crioterapia é mais indicada para cicatrizes menores.

Radiação 

O tratamento por radiação pode ser feito de forma isolada, com o objetivo de reduzir o tamanho do queloide, ou depois da remoção cirúrgica da cicatriz, com o objetivo de prevenir que a lesão retorne.

Remoção Cirúrgica 

Em alguns casos, a remoção cirúrgica é a única alternativa de tratamento, mas lembrando que é possível que mesmo após a cirurgia, a lesão reapareça. Na cirurgia, são removidos parte do queloide e as incisões são realizados de forma a não atingir a pele em volta da lesão, para evitar que uma nova cicatriz surja.

Medicamentos para queloide

Também é possível que o dermatologista indique alguns medicamentos para o tratamento do queloide, e geralmente, os mais usados são Betatrinta, Contractubex, Decadron, Diprospan e Duoflam. Sempre lembrando que somente o médico pode indicar qual é o melhor medicamento para o seu caso, assim como a dosagem correta e qual será a duração do tratamento.

Durante o tratamento para queloide

Para que o resultado do tratamento para queloide seja o melhor possível, é fundamental uma visita ao dermatologista para uma análise e indicação de tratamento. Além disso, lembre-se de seguir à risca as recomendações do médico, não se automedicar e comunicar o profissional caso você necessite interromper o tratamento.

A exposição solar faz com que o queloide escureça e, por isso, evite ficar muito tempo exposto ao sol sem usar protetor solar adequado para a sua pele e recomendado pelo dermatologista.

Como prevenir o queloide?

Se você tem medo de desenvolver queloide, existem maneiras de evitar a formação dessa lesão em alguns casos. O primeiro passo é avisar ao médico sobre a existência de histórico pessoal ou familiar de desenvolvimento de queloide. Desta maneira, o dermatologista vai poder tomar todas as precauções para que os riscos de surgimento do queloide sejam menores.

Entre as maneiras de prevenção estão:

Radiação pré-operatória

Esse tratamento é indicado apenas caso não seja possível remover o queloide durante a cirurgia. A Radiação é uma maneira bastante eficiente para prevenir o surgimento do queloide.

Curativos à base de silicone

De acordo com análises realizadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os curativos à base de silicone podem ajudar bastante os pacientes a terem melhoras na lesão. Os resultados positivos podem ser vistos após o uso diário dos curativos de silicone pelo período de 6 meses.

Além disso, alguns cuidados com a cicatriz podem ajudar a evitar a formação de queloide:

– Evite coçar a cicatriz;

– Não retire as crostas em formação ou já formadas;

– Tenha uma dieta alimentar rica em vitamina E, que pode ser encontrado em alimentos como tomates, ovos, sementes, entre outros.

– Deixe a ferida sempre limpa;

– Se a cicatriz começar a formar queloide, procure o dermatologista para que o melhor tratamento possa ser indicado;

– Evite fumar e ficar muito tempo exposto ao sol.

Sobre Julia Ocampo

Julia OCampo vem de uma família de médicos e tem como missão cuidar da qualidade de vida das pessoas, sempre valorizando a beleza natural de cada um de seus pacientes. Em sua clínica, oferece aos seus clientes os tratamentos dermatológicos mais modernos e eficientes: tratamento para as unhas, para as manchas de pele, para olheiras, Melasma, harmonização facial, clareamento de virilha, microagulhamento, entre outros.

Dra. Julia Ocampo Lyra
CRM 170774